Ao longo dos anos o universo corporativo sofreu diversas mudanças para se adaptar à realidade do mercado, levando em conta o comportamento e mindset dos colaboradores e empresas concorrentes.

E diante desse cenário, as companhias perceberam a importância de se posicionar, externa e internamente, e elaborar direcionadores que ditam a forma de se pensar, sentir e agir, ainda mais se pensarmos em como a sociedade vem, cada vez mais, levantando pautas sobre saúde mental, ambientes colaborativos, representatividade, gestão humanizada e o posicionamento de marcas e empresas em relação a esses aspectos.

E em todo esse contexto, surgiu o conceito de cultura organizacional, que nada mais é o conjunto de orientadores – missão, visão e valores – intrínsecos a uma companhia. São os adjetivos, objetivos, crenças, condutas e boas práticas que consolidam a marca no mercado e transformam a forma como ela é vista.

E o relacionamento da empresa com todos os stakeholders é guiado por esses orientadores, que mantém a consistência no discurso e posicionamento da empresa. Isso é importante destacar, pois muitas empresas divulgam seus valores, dizem apoiar causas sociais e na prática não é o que acontece.

E quando isso ocorre, a probabilidade de crises serem geradas é muito grande, pois a companhia pode ser vista como incoerente, tóxica para seus colaboradores, parceiros e clientes, manchando sua imagem perante o público.

Além disso, uma cultura bem consolidada traz inúmeros benefícios como a valorização dos colaboradores, retenção, engajamento, melhora o desempenho, promove o sentimento de orgulho em pertencer e se consolida no mercado.